Eu prefiro a contramão...

 

Nunca fui à vontade para seguir a massa, a vontade predominante, o "todo mundo".

 

Desde que me lembro capaz de formar uma opinião, geralmente era contrária ao senso geral.

E continuo assim, divergente. Depois que comecei a perceber esse comportamento, por um tempo me senti deslocada, fora de um grupo, não pertencendo sabe?

 

Com o tempo, pensando e observando os comportamentos alheios, logo comecei a questionar: por que eu com meus pensamentos contrários é que era deslocada? Por que ir com a massa seria o correto? Quem estipulou? Quem definiu? Ninguém!

 

Percebi que maioria não siginifica certo. Percebi que não tem "certo". Que cada consciência vai orientar qual caminho seguir, quais escolhas fazer, quais músicas, livros, comida, atitude adotar para vida.

 

Depois que separei bem essas questões na minha cabeça, cheguei à minha conclusão: Você pode escolher fazer o que quiser! Somente assuma e seja crítico. Faça conscientemente sua escolhas. Analise todos os lados possíveis. Forme sua própria opinião. Controle sua vida. E respeite acima de qualquer coisa.

 

Eu sempre dei sorte de conviver com pessoas divergentes, prefiro.

 

Sim e esse discurso todo fez a senhorita mais feliz? Não claro que não! Não estar "de acordo", cansa, até dói. Mas meu consolo é que não existe felicidade, o ser humano não pode ficar plenamente feliz, senão pára de realizar... A insatisfação move o mundo... Pro bem e pro mal.

 

Li essa frase hoje:

 

"Somos feitos de carne mais temos que viver como se fossêmos de ferro." - Sigmund Freud

 

Concordo...